domingo, abril 29, 2007

Carpaccio de bacalhau com pimenta rosa, tomate seco e coentros

Nos últimos quinze dias tenho andado ausente do meu blogue. Para cozinhar necessito de tempo e de disposição caso contrário sou um desastre, de tal forma que esta semana até consegui queimar uma canja. Mas hoje, finalmente consegui ter uma certa disponibilidade 'mental' o que me permitiu ensaiar algumas receitas, as quais já tinha em mente experimentar. Uma delas foi o carpaccio de bacalhau, que resultou bastante mais agradável do que imaginava à partida e é uma receita extremamente fácil de preparar. A outra, foi o pão de queijo que sempre imaginei complicadissimo de fazer e hoje descobri que até se faz com relativa facilidade.

Carpaccio de bacalhau com pimenta rosa, tomate seco e coentros

Cortei em lâminas finas uma posta de bacalhau seco previamente demolhado. Coloquei as referidas lâminas sobre uma cama de alface. À parte, triturei um pouco de pimenta rosa a que juntei um tomate seco picado e um pouco de coentros também picados. Juntei azeite a esta mistura e deitei-a sobre as lâminas de bacalhau.

Livros e revista de cozinha

Hoje, recebi de presente dois livros de cozinha. Um deles, 'Cozinhar sem muita gordura' foi-me oferecido por uns amigos muito preocupados com os meus excessos alimentares e com razão! Mas, para mostrar que já estou no bom caminho fotografei o referido livro juntamente com uma revista espanhola, comprada este fim-de-semana, que apesar do nome até tem receitas muito interessantes e com óptimo aspecto.

Por sua vez, o meu marido que também gosta de me oferecer livros de cozinha, presenteou-me com uma obra intitulada '1000 Sabores da Doçaria Conventual'. Claro está que aqui imperam as gemas de ovos, o açúcar, a amêndoa, e tudo em grandes quantidades, que os prazeres celestiais não se satisfazem com pouca coisa. Pelo menos nos dias de festa!

domingo, abril 15, 2007

Mousse de chocolate

Esta mousse, feita pela minha mãe, está deliciosa! É uma pequena bomba calórica, preparada ao gosto de um dos aniversariantes do mês de Abril.

Mousse de chocolate

6 ovos, 200 g de chocolate amargo (70% de cacau), 1 lata de leite condensado, 1 colher de sopa de manteiga.

Derreter o chocolate, partido aos bocados, em banho-maria juntamente com a manteiga. Adicionar as gemas, uma a uma, batendo sempre até obter um creme homogéneo. Depois de tudo bem ligado adicionar o leite condensado, mexendo sempre. Retirar do lume e deixar arrefecer. Juntar as 6 claras em castelo, envolvendo a mistura com cuidado. Levar ao frigorífico numa taça, enfeitada com metades de nozes.

Abril, mês de aniversários

Abril é um mês em que os aniversários se sucedem, por isso nada melhor do que comemorá-los virtualmente, com um bolo de chocolate excessiva, mas intencionalmente, decorado com morangos e folhas de menta.

Entrada de queijo de cabra, mel e tomilho

Esta receita foi retirada do último número da revista Saveur, que já citei a propósito de um outro prato. O aspecto pode não ser particularmente original, mas o sabor é óptimo. Sempre que tenha ocasião vou repetir!

Entrada de queijo de cabra, mel e tomilho

1 embalagem de massa brick (10 folhas); 1 queijo de cabra (rolo pequeno); mel q.b., tomilho seco q.b., margarina.

Dividir as folhas de brick ao meio, obtendo deste modo duas meias luas. Pincelar bem a massa com a margarina derretida. Depois dobrar cada uma parte paralelamente ao diâmetro, colocando numa das extremidades uma rodela de queijo, por cima deste 1/2 colher de café de mel e polvilhar tudo com o tomilho. Enrolar a massa de modo a obterem-se triângulos, que se colocam num tabuleiro de ir ao forno. Pincelam os pastéis com margarina derretida e polvilham-se com tomilho. Vão ao forno até a massa começar a ficar dourada. Servem-se quentes.

Crepes com recheio de camarão

Embora neste blogue nunca tenha colocado nenhuma receita de crepes esta é uma das minhas soluções preferidas, quando é necessário aproveitar sobras ou mesmo quando as quantidades de ingredientes disponíveis não são as suficientes para outro tipo de preparações.

Crepes com recheio de camarão

Massa: 100 g de farinha, 3 ovos, 50 g de manteiga, 2,5 dl de leite, 1/2 cálice de licor de cacau ou de Vinho do Porto, 1 pitada de sal.

Peneirar a farinha para dentro de uma tigela. fazer uma cova no centro e deitar para dentro os ovos ligeiramente batidos e uma pitada de sal. Misturar bem estes ingredientes. Adicionar 1 dl de leite e mexer bem até obter um creme homogéno, adicionar depois o resto do leite. Deixar descansar durante 20 minutos e, na altura de utilizar, juntar a manteiga derretida, mas já fria, e o licor. Mexer para ligar bem. Numa frigideira com cerca de 15 centímetros de diâmetro deitar um pouco de óleo de milho e levar ao lume a aquecer. Quando estiver bem quente, escorrer o óleo e colocar uma colher de massa na frigideira, inclinando ligeiramente para a massa deslizar e cobrir todo o fundo. Logo que comece a enfolar, vira-se pecando no cabo da frigideira e atirando o crepe ao ar, ou simplesmente com a ajuda de uma faca. Deixar alourar um pouco do outro lado e retirar, colocando os crepes num prata, uns em cima dos outros, à medida que vão ficando prontos. Dependendo da massa e da frigideira poderá não ser necessário voltar a colocar-lhe óleo, mas também pode ser necessário repetir todo o processo de cada vez que se prepara um crepe. Nota: esta receita dá para fazer cerca de 14 crepes.

À parte, fiz um recheio com bechamel a que juntei camarões descascados e coentros picados. Rechei os crepes com este creme. Pouco antes de serem servidos levei-os ao forno para aquecerem.

sábado, abril 07, 2007

Páscoa Feliz

Ontem, a minha mãe estava muito preocupada por eu ainda não ter começado a preparar a Páscoa. Por isso, hoje resolvi meter mãos à obra e fazer um folar que pudesse utilizar como decoração alusiva à época, aproveitando para desejar uma Boa Páscoa aos meus simpáticos e simpáticas leitoras.

Coroa de Páscoa
600 g de farinha (peneirada); 50 g de fermento de padeiro; 100 g de icing-sugar; 200 ml de leite morno (aproximadamente); 2 gemas; 1 pacotinho de açúcar baunilhado; noz moscada ralada q.b.; 125 g de manteiga; 100 g de corintos embebidos em Vinho do Porto.

Começar por dissolver o fermento num pouco de leite morno a que se adiciona depois 2 colheres de sopa de farinha e 2 colheres de sopa de icing-sugar, retiradas ambas da quantidade total. Deixar levedar.
À parte, colocar a farinha peneirada numa tigela, fazendo um buraco ao meio onde se coloca sal refinado (pouco), as gemas, o resto açúcar mais o pacotinho de açúcar baunilhado, a manteiga derretida e a noz moscada ralada. Adicionar o fermento já levedado. Amassar bem, adicionando o leite de forma gradual. Polvilhar de farinha e deixar levedar, tapando a tigela com um pano e envolvendo-a num cobertor. Quando a massa duplicar de volume voltar a amassar e deixar levedar de novo.
Juntar os corintos escorridos, amassar e dividir a massa em três porções a partir das quais se moldam rolos com uma grossura homogénea. Com estes 3 rolos faz-se uma trança, que depois se coloca num tabuleiro untado de margarina, no centro do qual se pôe uma tacinha de pirex também untada. Esta fase de montagem do folar requer alguma perícia, para que a trança fique bonita e bem fechada, sem se notar a ligação. Deixa-se levedar mais uns 20 minutos e depois pincela-se com gema de ovo.
Vai ao forno a 220ºC durante 8 minutos, tempo a partir do qual se baixa a temperatura para 190ºC. Se começar a ficar muito dourado pode ser necessário colocar um papel de alumínio.

quinta-feira, abril 05, 2007

Cavaquinhas da Tia Odette

Hoje, a tia Odette lembrou-se de fazer umas cavaquinhas, seguindo uma receita que lhe foi há mais de 30 anos por uma amiga. Já não tinha bem a certeza das quantidades, mas a pouco e pouco foi-se recordando e no final lá conseguiu obter uma taça cheia de cavaquinhas, que por sinal estão uma delícia.

Cavaquinhas da Tia Odette

Para a massa: 3 ovos, 3 colheres de sopa de azeite, farinha q.b.

Amassa-se tudo muito bem, ajustando-se a quantidade de farinha de forma a obter uma consistência adequada para se tenderem umas argolas muito pequeninas que se fritam em óleo. Deixam-se arrefecer.

À parte, faz-se uma calda com 250 g de açúcar e um pouco de água. Mexe-se bem com umas varas e quando o açúcar começar a ficar esbranquiçado deitam-se as argolinhas dentro, envolvendo-as rapidamente no açúcar com a ajuda de uma colher de pau. Apaga-se o lume e deixam-se secar, retirando-as depois para um recipiente.

domingo, abril 01, 2007

Rolo de peru recheado com ovos mexidos e requeijão

Uma das minhas revistas de cozinha preferidas é a Saveurs, cujo nº 153 acabo de adquirir e onde encontrei inspiração para este rolo preparado com peito de peru.

Rolo de peru recheado com ovos mexidos e requeijão

Cortei um peito de peru de modo a obter uma placa de carne não muito grossa, mas suficiente grande para poder ser enrolada. Preparei uns ovos mexidos (3 ovos), adicionando às gemas e claras batidas uma colher de chá de ervas picadas e um pouco de sal. Sobre a carne coloquei fatias de fiambre e sobre estas ovos mexidos e quadrados de requeijão de Serpa. Enrolei com cuidado, com a ajuda de um fio até obter um cilindro com um diâmetro aproximadamente homogéneo. Salpiquei o rolo com sal e ervas picadas, levando-o depois a alourar ao lume num tabuleiro com um pouco de azeite. Quando formou uma crosta dourada apaguei o lume e retirei-o do tabuleiro.
À parte fiz um refogado com 4 chalotas picadas e azeite a que juntei posteriormente um copo de vinho branco e 3/4 de litro de caldo de carne. Cortei o rolo ao meio e coloquei-o a cozer neste líquido durante 40 minutos. Por fim, retirei-o e deixei-o arrefecer antes de o partir em fatias.
Nota: Como a carne de peru é bastante seca, e o rolo preparado desta forma não leva muita gordura, deve acompanhar-se a carne com um molho.