quarta-feira, dezembro 27, 2006

Tarte de requeijão


Esta tarte de requeijão é deliciosa.

Tarte de requeijão

Massa: 250 g de farinha, 125 g de margarina, 5 colheres de sopa de água, sal q.b..

Recheio: 400 g de requeijão de ovelha, 200 g de açúcar, 4 ovos, 3 colheres de sopa de natas, 1 mão cheia de miolo de amêndoa, 1 mão cheia de corintos, 1 colher de chá de canela em pó, raspa da casca de 1 limão.

Junta-se o requeijão às natas e mexe-se até ficar uma mistura fofa e homogénea. Adiciona-se o açúcar com a canela. Em seguida, juntam-se o miolo de amêndoa pelado e ralado e os corintos que devem ter estado de molho em Vinho do Porto. Mistura-se tudo bem e adiciona-se o vidrado de limão e as gemas. Por último, juntam-se as claras em castelo, envolvendo-as com cuidado na restante massa. Coloca-se esta mistura na tarteira que já deve estar forrada com a massa e leva-se ao forno cerca de 25 minutos.

Bola de leitão assado


Esta bola de leitão foi o contributo do meu pai para o almoço de dia de Natal, que a baptizou desta vez por 'Bola das Três Beiras'. A receita da massa já anteriormente foi aqui referida quando apresentei uma bola de bacalhau.

Bola de leitão assado
Massa: 500 g de farinha, 5 ovos, 1 chávena de azeite, 50 g de fermento de padeiro, sal.

Desfaz-se o fermento com um pouco de água morna e uma colher de chá de sal, amassando com 100 g de farinha que se retiram dos 500 g. Faz-se o fermento como se fosse para pão e deixa-se levedar, agasalhando o recipiente, o que deve levar cerca de 30 minutos. Juntam-se os ovos ao azeite e batem-se ligeiramente. Adicionam-se à mistura anterior, já levedada, juntando a pouco e pouco a restante farinha e amassando como se fosse pão. Tapa-se a massa e deixa-se levedar durante 1 hora, ou até que dobre de volume.

Recheio: 2 colheres de sopa de margarina, 1 cebola grande, 1 molho de salsa, leitão assado q.b..

Parte-se a carne aos bocados, tirando-lhe todos os ossos. Faz-se um refogado com a cebola picada e quando esta está loura acrescenta-se a salsa também picada. Junta-se a carne e deixa-se um pouco ao lume a tomar gosto. Unta-se um pirex de ir à mesa e ao forno com margarina. Espalha-se na base metade da massa e sobre esta coloca-se o recheio. Por último coloca-se a restante massa e pincela-se com gema de ovo. Vai ao forno cerca de 35 a 40 minutos.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Trouxinhas de peixe e camarão


Como o ano passado tinha feito um souflé de bacalhau este ano resolvi preparar um prato diferente para a noite de Natal, mas tendo sempre como precupação que fosse algo muito ligeiro. Assim surgiram estas trouxinhas!

Trouxinhas de peixe e camarão

Comecei por cozer de véspera 0,5 kg de camarão e à parte duas boas postas de pescada. Deixei arrefecer antes de os preparar, tirando as cascas aos primeiros e limpando de peles e espinhas as segundas. Fiz um molho bechemel, substituindo parte do leite pela água de cozer os camarões, juntando-lhe depois os camarões cortados aos bocadinhos e o peixe às lascas. No dia seguinte, pouco antes do jantar, pincelei 3 folhas de massa filo com manteiga derretida, por cada dose individual. Revesti com elas tacinhas de pirex e no centro coloquei 2 colheres de recheio que tinha previamente aquecido. Apertei a massa ligeiramente e levei ao forno previamente aquecido durante alguns minutos, apenas o suficiente para a massa alourar e ficar estaladiça. Retirei-as das taças e servi com uma salada.

Os perus da marca Sadia


Há alguns anos atrás, durante um período em que vivi no Brasil, descobri uma marca de carnes e fiambres muito boa: a Sadia. Os perus desta marca que se compravam no Natal tinham a particularidade de virem com um mecanismo que disparava quando o peru estava cozido, para além de virem extremamente bem preparados e serem muito gostosos. Depois de muitos anos sem ter acesso a um destes bichos, este ano surpreendentemente os meus pais encontraram-nos à venda no Makro, e desta vez com origem alemã. A receita que segui para a sua preparação foi-me dada por uma amiga que também viveu no Brasil e que os costumava preparar no Natal e Ano Novo.
Tive apenas um pequeno problema, não me apercebi a tempo que o termómetro instalado utilizada um mecanismo diferente daqueles a que estava habituada, tendo por isso ficado à espera que ele disparasse o que não aconteceu e deu origem, por sua vez, a um certo bronzeamento das pernas do peru.

Peru assado à moda da Nelly


Depois de descongelado coloquei o peru numa assadeira. Fiz um recheio com carne de vitela, carne de porco, castanhas cozidas, bacon aos bocadinhos, maçã reineta cortada aos bocados, banha, ervas, noz moscada, sal e pimenta, tudo misturado até formar uma pasta bem temperada com a qual enchi o peito do animal, cozendo de seguida abertura para que o recheio não saísse durante a cozedura e também para ficar mais apresentável. Depois untei o peru com manteiga e tapei-o com fatias de bacon finihas, levando-o de seguida ao forno (180ºC) durante 1 h e 30 m. Passado esse tempo retirei o bacon e deixei o peru alourar durante mais 1 hora, pincelando-o frequentemente com a calda de uma lata de pêssegos a que juntei um pouco de sal e a que fui adicionando também a gordura do bacon que tinha ficado na assadeira.

Empanadilhas


Para mim os repastos de Natal não têm obrigatoriamente que incluir bacalhau ou peru assado, mas em contrapartida as empanadilhas não podem estar ausentes. É uma tradição familiar, com origens algarvias, que mantemos ano após ano. As que vou apresentar foram feitas pela minha tia, sendo que a minha contribuição se reduziu ao processo de fritura, que também tem a sua técnica, e a passá-las por açúcar com canela. Para nós este é inquestionavelmente o melhor que se pode comer nesta época.

Empanadilhas
Recheio: 750 g de polme de batata doce, 250 g de açúcar, raspa da da casca de 2 limões, 5 colheres de chá de canela em pó.

Mistura-se o polme da batata doce com o açúcar, a canela e a raspa de limão. Rectificam-se os temperos em função do gosto de cada um. Nota: o recheio deve ser feito de véspera, não esquecendo que para se obter 750 g de polme se deve cozer 1 kg de batata doce.

Massa: 1 kg de farinha de trigo, 1 cálice grande de aguardente, sumo de 3 laranjas, 200 g de banha, sal e água.


Peneira-se a farinha para um alguidar, faz-se uma cova ao centro e deita-se a banha derretida, fria ou morna, o sumo das laranjas e a aguardente. Misturam-se estes ingredientes. Amassa-se muito bem com a ajuda de água morna temperada de sal. Sova-se a massa de modo a esta ficar macia e fina e começar a fazer bolhas. Rectifica-se o sal antes de terminar de amassar. Tapa-se com um pano e deixa-se descansar 15 m antes de tender as empanadilhas. Nota: começa a amassar-se com 0,5 kg e só depois, de forma gradual, se vai juntando a restante farinha.

Sobre uma pedra de cozinha estendem-se bocados de massa, tendo o cuidado de a deixar muito fina. Coloca-se um bocadinho do recheio sobre a massa e corta-se a empanadilha em forma de meia lua com a ajuda de uma carretilha. Fritam-se em óleo quente, deitando por cima colheres do referido óleo para que elas levantem. Ainda mornas passam-se por uma mistura de açúcar e canela.

Espetadinhas de camarão com maçã


Depois de muito 'pensar' sobre o que fazer de entrada para o almoço de Natal, mas ao mesmo tempo estando a minha imaginação limitada pelos ingredientes que tinha em casa, acabei por, à última hora, 'inventar' esta receita.

Espetadinhas de camarão com maçã

Em espetos de madeira, enfiei alternadamente camarão cozido descascado e peadaços de maçã reineta. À parte fiz um molho bechamel a que incorporei os sucos que obtive das cabeças e restantes cascas dos camarões depois de espremidos num pano. Deitei colheradas deste molho sobre as espetadas, polvilhei com queijo ralado e levei ao forno a alourarem. Acompanhei com salmão fumado e ovas de peixe.

Fiambre em caixa de massa


Esta receita de fiambre foi recolhida do livro Receitas Escolhidas , da Maria de Lourdes Modesto. Em termos visuais, ela resulta num prato com boa apresentação, que ao tempo é fácil preparar e gostoso.

Fiambre com Vinho do Porto em caixa de massa

1 fiambre de 1kg; 250 g de farinha; 3 gemas; 80 g de manteiga; 2 colheres de sopa de azeite; sal; 1 dl de água; 2 dl de Vinho do Porto mais 2 colheres de sopa.

Comecei por colocar o fiambre de molho durante 1 hora. Depois escorri-o e introduzi-o num tacho que a seguir enchi com água fria. Levei-o ao lume até levantar fervura. Voltei a retirar o fiambre, escorrê-lo e secá-lo. Num tacho limpo, deitei 2 dl de Vinho do Porto e o fiambre, deixando-o estufar muito lentamente. Virei-o regularmente para ele ir ganhando cor de forma homogénea. Esta operação durou cerca de 30 m. Deixei arrefecer o fiambre antes de o retirar do tacho e secar.

À parte preparei a massa com a farinha, manteiga, azeite, gemas de ovos, sal e água, esta última na quantidade suficiente para obter a consistência adequada. Deixei a massa descansar 2 horas. Passado esse tempo estendi-a e enrolei com ela o fiambre, tendo o cuidado de fazer um pequeno orifício na parte superior onde depois coloquei uma chaminé de cartão. Como a época é natalícia decorei o fiambre com pequenas estrelas de massa. Depois de terminada esta decoração pincelei-o com gema de ovo batida e levei-o ao forno (180ºC) durante 1 hora. À saída do forno deitei as 2 colheres de sopa de Vinho do Porto pelo orifício e tapei-o de seguida com uma estrela de massa que preparei à parte para este efeito.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Copos de fruta



Hoje, depois de um dia de excessos alimentares, estou sem coragem para descrever o que preparei para estas festas, por isso registo apenas aqui os inofensivos copos de frutas que fizeram parte do almoço de dia de Natal. Amanhã dedicarei a minha atenção às outras iguarias.

sábado, dezembro 23, 2006

Broas de espécie


Estas broas dão um bocadinho de trabalho a preparar, mas o resultado vale bem a pena!

Broas de espécie

250 g de açúcar; 125 g de coco ralado; 5 gemas de ovos; 500 g de puré de batata doce; 125 g de amêndoa sem pele, moída; raspa da casca de 2 laranjas.

Põe-se o açúcar ao fogo com um pouco de água até atingir um ponto não muito forte. Deita-se nele o polme da batata doce, o coco, a amêndoa ralada, mexendo sempre até se obter uma massa grossa e consistente. Por fim, deitam-se as gemas e volta ao lume para as cozer. Deixa-se a massa descansar de um dia para o outro.
Tendem-se as broas com as mãos e colocam-se num tabuleiro polvilhado de farinha. Pincelam-se com gema de ovo e levam-se ao forno.

Orangettes

 
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Na última sexta-feira, comprei na pastelaria Cistér, em Lisboa, umas laranjas semi-cristalizadas, envolvidas em chocolate. Elas tiveram um enorme sucesso cá em casa, de tal forma que as ditas laranjas, que eu tinha comprado a pensar na consoada, já desapareceram todas, devoradas por bocas gulosas. Por isso, resolvi experimentar uma receita que encontrei numa revista francesa. Daí o nome orangettes.

Orangettes
2 laranjas grandes; 150 g de chocolate preto; 200 g de açúcar

Depois de lavar bem as laranjas e de lhes cortar as extremidades fiz quatro incisões suficientemente profundas para me permitirem tirar-lhes a casca. Cortei a casca em pequenos palitos que sujeitei a uma fervura de 5 minutos. Escorri as laranjas e deitei fora a água. Num tacho coloquei ao lume o açúcar com 15 cl de água a que posteriormente adicionei as laranjas. Deixei ferver em lume muito suave durante cerca de 1 hora, deitando um pouco mais de água sempre que o ponto do açúcar se tornava muito forte. Passado este tempo apaguei o lume e deixei as laranjas arrefecerem na calda.

À parte derreti em banho-maria 150 g de chocolate preto onde depois mergulhei as laranjas, tendo para isso a ajuda de um garfo de fondue. Procurei que o excesso de chocolate escorresse para os bordos do recipiente para depois depositar as tiras de laranja sobre uma placa de papel de alumínio. Logo que o chocolate solidificou retirei-as do papel e guardei-as.
Nota: o maior problema com que me deparei foi o de conseguir manter constante a temperatura do chocolate, depois de fundido, de tal forma que não se registassem alterações na textura, o que acabou por acontecer com as últimas tiras de laranja.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

BOAS FESTAS

 
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Desejo a todos os que visitam este blogue um Feliz Natal

Bacalhau no forno com brócolos e cenouras


Ainda estou em fase de poupar energia para a véspera e o dia de Natal, em que certamente serão muitas as horas passadas na cozinha. Por isso, hoje fiz uma receita rápida de bacalhau no forno, que se for feita com alguns cuidados resulta bastante bem.

Bacalhau do forno com brócolos e cenouras

Comecei por cozer duas boas postas de bacalhau, a que depois de tirei as peles e as espinhas, deixando-as em lascas. À parte fiz um refogado com azeite, três cebolas às rodelas finas, dois dentes de alho picados e 1 folha de louro. Quando a cebola começou a aloirar juntei-lhe o bacalhau, deixando-o ainda ao lume durante algum tempo para que este ganhasse mais gosto.

Fiz um puré de batata, substituindo a manteiga por azeite e juntando 1 colher de chá de alho em pó aos temperos habituais. Num prato de ir ao forno coloquei uma camada de puré de batata e por cima uma outra de brócolos e cenouras cozidas. Sobre estas coloquei o bacalhau, tapando-o depois com o restante puré de batata. Pincelei com gema de ovo batida e levei ao forno cerca de 25 minutos.

sábado, dezembro 16, 2006

Tarte de peras e iogurte


Hoje, durante umas das minhas habituais deslocações ao Corte Inglês, comprei mais um livro da Maria de Lourdes Modesto e da Graça Castelo Branco, À mesa com o coração, que me pareceu trazer umas receitas interessantes para o dia-a-dia de quem deve ter cuidado com a alimentação. Como o Natal está a chegar é conveniente ir preparando os estômagos com uns docinhos inofensivos, ou quase!Nota: na obra citada a receita é designada por 'delícia de peras e iogurtes'.

Tarte de peras com iogurte

3 ovos; 2 colhesres de sopa de açúcar mascavado; 1 colher de sopa bem cheia de farinha; 1 iogurte magro; 1,5 dl de leite magro; raspa da casca de 1 limão; 3 peras-rocha.

Comecei por bater os ovos inteiros com o açúcar, adicionando depois a farinha, o iogurte, o leite e a raspa da casca de 1 limão. Untei ligeiramente uma tarteira e coloquei na base as peras previamente peladas e laminadas. Deitei por cima o anterior preparado e levei a cozer a 200ºC cerca de 45 minutos.

Sopa de couve-flor e alho francês

Esta receita resultou da necessidade de aproveitar uns legumes que tinha em casa e de alguma falta de tempo para preparar receitas mais complicadas.


Sopa de couve-flor e alho francês

Comecei por preparar dois alhos franceses, cortando-os depois às rodelas finas. Arranjei uma couve-flor média, separando-a em pequenos raminhos. Numa panela coloquei a couve-flor, o alho francês e juntei-lhe 5 rodelas de chouriço de carne sem pele. Temperei com sal. Deixei ferver por 45 minutos ao fim dos quais juntei 3 colheres de sopa de azeite, transformando de seguida a mistura em creme com a ajuda da varinha mágica.

sábado, dezembro 09, 2006

Pãezinhos com chouriço


Este fim de semana tenho estado muito preguiçosa para cozinhar. Mas, há pouco, ao dar uma 'volta' pelos outros blogues alguns já com um aspecto muito natalício, voltei a ter vontade de ir para a minha cozinha, desta vez para fazer uns pequenos pãezinhos de chouriço.

Pãezinhos de chouriço

200 g de farinha com fermento; 200 g de polme de batata cozida; 125 g de margarina; sal q.b; chouriço q.b.

Misturam-se muito bem todos os ingredientes até se obter uma massa uniforme. Tendem-se pequenos pãezinhos que se recheiam com bocadinhos de chouriço. Posteriormente levam-se ao forno em tabuleiro polvilhado de farinha durante aproximadamente 20 minutos.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Empadinhas de robalo e camarão

Com o robalo cozido que sobrou da canja anterior resolvi fazer umas empadas, desta vez experimentando uma receita de massa que encontrei no blogue Ardeu a Padaria.

Comecei por cozer alguns camarões, aproveitando depois a água de cozedura para fazer uma espécie de molho bechamel. Juntei a este molho os pedacinhos de peixe já limpos de pele e espinhas. Deixei arrefecer. Preparei a massa das empadas a partir de 2 chávenas de chá de farinha, 1 chávena de café de azeite, 1 chávena de café de vinho branco e sal qb.Deixei repousar a massa durante 1 hora.
Passado esse tempo forrei as formas com a massa, colocando no fundo um camarão inteiro a que depois adicionei algumas colheres do creme. Tapei com uma placa de massa, untei com gema de ovo e levei ao forno aproximadamente 20 minutos.

Nota - Para a próxima vou retirar as empadas das formas ao fim de 10 a 15 minutos, pincelando a parte branca com gema de ovo batida, antes de as levar de novo ao forno. Penso que deste modo poderei melhorar o seu aspecto. Como a massa fica muito elástica também é necessário adquirir uma certa prática com o processo de 'encerramento' das empadas.

sábado, dezembro 02, 2006

Perna de borrego no forno com crosta de cominhos

Depois de mais uma semana em que fui obrigada a comer em restaurantes, quase todos os dias, é com prazer que regresso à minha cozinha e volto a sentir os aromas que vêm do forno ou dos recipientes onde os alimentos estão a cozinhar. Odores estes que também são parte importante dos prazeres gastronómicos!



Perna de borrego no forno com crosta de cominhos

Comecei por temperar a carne com sal e cominhos em grão. Deixei repousar cerca de 2 horas e depois untei com azeite a parte superior da perna à qual fiz depois aderir cominhos em grão, sementes de mostarda e folhas tomilho. Reguei a peça de carne com azeite, coloquei por cima uns bocadinhos de margarina e levei-a ao forno durante uma hora, regando a carne regularmente com o molho que se foi formando.

Acompanhei o assado com um arroz de alho preparado, à semelhança do assado, num recipiente de barro preto de Bisalhães.

Canja de robalo


Com a chegada do tempo frio apetece cada vez mais comer umas reconfortantes sopinhas. Hoje, aproveitei a deslocação ao mercado para comprar um robalo, o qual esteve depois na base da preparação de uma canja, seguindo neste caso uma receita já muito testada e com origem algarvia.

Canja de robalo

Cozem-se dois robalos pequenos ou um médio em água com sal. À parte, faz-se um refogado com azeite, cebola picada e salsa. Quando o peixe está cozido retira-se da água, deitando esta última esta sobre o refogado. Logo que a mistura retoma a fervura acrescenta-se massinha miúda que se deixa cozer. Quando esta está cozida acrescenta-se 1 gema de ovo batida com sumo de limão.