Diário de uma experimentadora que faz da sua cozinha um laboratório de pesquisa de novos sabores
domingo, novembro 26, 2006
Sopa de espargos verdes com poejos
Nem sempre as experiências que faço correm bem. Foi o caso desta sopa, que apesar dos bons ingredientes e dos esforços envolvidos na sua preparação não se traduziu num produto final muito agradável ao palato. Os espargos silvestres e os poejos comprei-os ontem no mercado de Évora, tendo começado logo a imaginar a bela sopa que dali ía obter, associando estas verduras a umas fatias de pão da Vidigueira e a uns queijinhos de ovelha.
Sopa de espargos verdes com poejos
Comecei por arranjar os espargos e cortá-los em rodelinhas pequenas. De seguida, refoguei uma cebola e 2 alhos picados em azeite. Adicionei os espargos e deixei fritar um pouco, antes de juntar cerca de 1 litro de água e três pés de poejos. Deixei ferver durante 10 minutos, depois de ter temperado com sal. Por fim, adicionei um ovo batido, mexendo sempre para que este ficasse aos fios.
À parte, coloquei nas terrinas individuais três fatias finas de pão, deitando-lhes por cima a sopa. Finalizei colocando em cima fatias de queijo de ovelha e levando ao forno durante cerca de 5 minutos para que este começasse a derreter.
Nota: os críticos gastronómicos que tenho em casa consideraram que a sopa tinha excesso de gordura, mas para mim os grandes culpados foram os poejos!